Programa InCor
de Patient Blood Management

Conteúdo dedicado à abordagem multidisciplinar e sistematizada de gerenciamento do sangue do paciente.

Programa InCor
de Patient Blood Management

Conteúdo dedicado à abordagem multidisciplinar e sistematizada de gerenciamento do sangue do paciente.

BEM VINDO AO PROGRAMA INCOR PBM

O InCor PBM é uma iniciativa estratégica do Instituto do Coração (InCor) do HCFMUSP dedicada à implementação e disseminação do Patient Blood Management (PBM) no Brasil e internacionalmente.

INCOR

O InCor é um hospital público universitário de alta complexidade, com especializações nas áreas de Cardiologia, Pneumologia e Cirurgia Cardíaca e Torácica.

PESQUISA

O InCor tem uma trajetória consolidada em pesquisa voltada à segurança transfusional e ao uso racional do sangue, com destaque para sua atuação pioneira em PBM.

EQUIPE

Conheça a equipe PBM do InCor: profissionais dedicados à gestão eficiente do sangue,promovendo segurança, qualidade assistencial e melhores desfechos clínicos por meio de práticas baseadas em evidências.

EXPLORE MAIS CONTEÚDO

Informações suplementares sobre Patient Blood Management

Infográficos

Infográficos traduzem dados complexos em representações visuais claras, facilitando a comunicação de informações científicas para profissionais, pacientes e o público.

Publicações

O time PBM do InCor se destaca em pesquisas que fortalecem práticas transfusionais seguras, personalizadas e inovadoras, promovendo melhores desfechos clínicos e excelência baseada em evidências.

Inovações

Inovação em PBM impulsiona práticas seguras, personalizadas e eficientes, integrando tecnologia, evidências científicas e cuidado centrado no paciente.

FAQ

Perguntas frequentes

O Gerenciamento de Sangue do Paciente (PBM) é uma abordagem organizada e centrada no paciente, na qual toda a equipe de saúde coordena esforços para melhorar os resultados gerenciando e preservando o sangue do próprio paciente. Essa estratégia visa prevenir e tratar a anemia, minimizar perdas sanguíneas e otimizar a tolerância à anemia, evitando transfusões desnecessárias e promovendo um cuidado mais seguro.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) defende a implementação urgente do PBM como padrão global de cuidado, destacando seus benefícios clínicos, econômicos e éticos. A iniciativa está alinhada com a Resolução WHA63.12 da Assembleia Mundial da Saúde, e representa uma oportunidade real de melhorar os desfechos e reduzir custos em todos os níveis do sistema de saúde.

Ao contrário do conceito restrito de “saber usar o sangue”, que se limita à aplicação criteriosa das transfusões, o PBM foca na prevenção e no tratamento da anemia, da coagulopatia e da perda de sangue antes que a transfusão se torne necessária. O objetivo não é evitar a transfusão por si só, mas melhorar os desfechos do paciente de forma mais abrangente.

Segundo a OMS, o PBM representa uma mudança de paradigma, transferindo o foco do produto (sangue) para o paciente, promovendo uma medicina mais segura, eficaz e ética.

O PBM baseia-se em três pilares: (1) detecção e tratamento da anemia e deficiência de ferro, (2) minimização da perda de sangue e otimização da hemostasia, e (3) otimização da tolerância fisiológica à anemia. Esses pilares atuam de forma integrada para proteger e valorizar o sangue do próprio paciente.

Esses princípios visam reduzir riscos e melhorar os desfechos clínicos, sendo considerados essenciais pela OMS na definição e implementação eficaz do PBM nos sistemas de saúde.

A OMS destaca que a anemia e a deficiência de ferro afetam mais de 2 bilhões de pessoas globalmente e estão associadas ao aumento da morbimortalidade, especialmente em populações vulneráveis como gestantes, crianças e idosos. A maioria dessas condições é evitável ou tratável com medidas simples.

Diante disso, a OMS considera o PBM uma prioridade global, por ser sustentado por evidências científicas, benefícios econômicos e argumentos éticos – os chamados “3 Es”: evidência, economia e ética.

O PBM proporciona redução na mortalidade, infecções, tempo de internação e necessidade de transfusões, além de promover maior segurança, autonomia e qualidade de vida ao paciente. Para os sistemas de saúde, gera economia significativa com insumos e melhora os indicadores de desempenho.

Esses resultados foram observados, por exemplo, na Austrália Ocidental, onde a implementação do PBM em escala estadual reduziu em até 41% o uso de glóbulos vermelhos e gerou economia superior a 100 milhões de dólares australianos.